Uma reflexão que nunca sai da minha mente: “como exercitar a Inteligência Emocional no meu temperamento?” Mediante testes percebí que meu temperamento de acordo com a classificação de Hipócrates é colérico e sanguíneo, o primeiro pensamento e me veio a mente? “Como encontrar estratégias para domá-los.” Estudar sobre Quociente Emocional me fez aprender que - temperamento não é destino. Podemos exercitando hábitos saudáveis canalizar reações para obter resultados positivos e alta performance.
Diogo Lara, Doutor e pesquisador na área de neurociências, afirma que o temperamento cujo conhecemos como “gênio,” está ligado às sensações e motivações básicas e automáticas da pessoa no âmbito emocional herdado geneticamente e regulado biologicamente podendo ser observado nos primeiros anos de vida. Segundo o autor o temperamento está implícito no nome: é o tempero, o molho, o sabor básico da pessoa.
Enquanto o temperamento faz parte do plano emocional básico do indivíduo, o caráter advém das experiências e modelos que formam nossas memórias e padrões psicológicos. Neste contexto caráter não significa boa índole ou valores morais sólidos e sim a vivência experimentada que moldam nossa psiquê. O temperamento e o caráter se influenciam e interagem e nem sempre é fácil diferenciar o que provêm do temperamento e o que provém do caráter. É importante enfatizar que, o tipo de temperamento que obtemos é o alicerce do nosso humor.
Como já citado anteriormente Hipócrates classificou os temperamentos em: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico. Na astrologia são usados os elementos: fogo, ar, terra e água. Jerome Kagan cita-os como: otimismo, ousadia, timidez e melancolia. Akiskal como “estilos afetivos” denomina-os como hipertímicos, ciclotímicos, depressivos e irritáveis respectivamente.
De uma forma mais clara Cloninger descreve-os da seguinte forma:
Busca por novidades e sensações: comportamento ativo e exploratório, natureza impulsiva, extravagante, impaciente, irritável, grande curiosidade e busca por situações de gratificação imediata evitando situações de punição provável. O que se salienta no mundo é o novo, o desconhecido. Portanto suas maiores qualidades são: a exploração e a descoberta, a emoção mais aparente é a raiva e o grande valor é a liberdade.
Necessidade de contato e aprovação social: natureza sentimental, afetuosasa, calorosa e disponível, voltada ao apego e a empatia, grande sensibilidade social mas também necessidade de aprovação e confirmação alheia, sendo por isso facilmente influenciado. As emoções mais aparentes são apego e a gratificação afetiva gerando também a comunicação e o entrosamento.
Evitação de dano e perigo: natureza pessimista, evitativa, amena, passiva e tímida, devido à inibição de comportamento diante da possibilidade de frustração ou ameaça o mundo é visto antes de mais nada pelos riscos gerando vantagens como o cuidado, a cautela e o zelo, importantes em situação de risco real. A emoção mais aparente é o medo e os grandes valores são: a subsistência e a preservação.
Persistência: natureza determinada, ambiciosa e perfeccionista capaz de persistir na realização de tarefas de longa duração, de baixo retorno imediato ou de reforços constantes encarando problemas e obstáculos como desafios. Os pontos fortes de temperamentos são: o progresso e as realizações de longo prazo a partir da visão de um mundo que pode ser controlado ou modificado. A atenção se volta para gratificação mais tardia principalmente no terreno profissional ou do conhecimento, gerando realização pessoal, sabedoria, construção e transformação do meio.
De forma positiva o autor demonstra possíveis ameaças bem como pontos positivos em cada “tempero.” Conscientiza que cada pessoa tem seu sabor, sua peculiaridade e como cada indivíduo pode deixar em sua caminhada o seu toque sua particular. O humor é totalmente influenciado pelo tipo de temperamento que obtemos e então vem a reflexão: “Qual é a real dimensão do humor em nossa vida?” Sem ele seríamos como robôs, não experimentaríamos a riqueza dos sentimentos, das emoções, dos vínculos afetivos, dos sonhos, das decepções. O humor é como a variedade de cores de um quadro; é o gol, o drible, é a vontade de ganhar em um jogo de futebol. Para sentir a falta que faz a dimensão do humor, imagine um quadro sem cores e nuances ou um jogo de futebol em que os jogadores correm sem objetivo.
“O humor talvez mais do que a razão que nos diz quanto devemos arriscar em alguma situação.” – defende Diogo Lara. Na eutimia, estado normal de humor, podem ser vivenciado períodos de euforia e alegria que são naturais e comuns de acordo com o momento da vida. O que define o humor está sadio é quando ele está adequado à situação real.
O temperamento é a base do humor, sua estabilidade é fortemente influenciada pela natureza mais ou menos estável dos diversos temperamentos e também pela maturidade que adquirimos na formação do nosso caráter. Quando o temperamento é muito forte ou o humor está elevado, o impulso corrompe o caráter. Se o caráter é bom, depois dos atos impulsivos costuma vir a culpa.
Todo temperamento tem imensamente mais pontos positivos do que possíveis ameaças e segundo a PNL: “tudo o que você foca se expande.” Observe que a persistência favorece a estabilidade com base em atitudes práticas e de determinado esfriamento da emoção, a dependência social gera estabilidade valendo-se do apego e do investimento em relações sociais afetivas, a busca por novidades favorece exploração e descoberta bem como processos criativos, a evitação de dano gera cuidado cautela e minimiza situações de risco.
Em uma análise swot, muito utilizada em processos de coaching inclusive para aptidões emocionais, percebemos as inúmeras competências e características positivas que cada indivíduo possui, justamente devido a seu temperamento. Se evidenciarmos e analisarmos, prevenindo ameaças, não sabotando nós mesmos e discernirmos tudo o que temos de positivo em nosso temperamento, o sucesso será apenas consequência do que somos. Nossa essência ecoará melhorando o nosso mundo interior que influenciará diretamente a nossa volta e impactará outros “mundos.”
E aí qual característica peculiar tem o seu “tempero” que se bem usado gerará a “sabores” extraordinários?
Diogo Lara, Doutor e pesquisador na área de neurociências, afirma que o temperamento cujo conhecemos como “gênio,” está ligado às sensações e motivações básicas e automáticas da pessoa no âmbito emocional herdado geneticamente e regulado biologicamente podendo ser observado nos primeiros anos de vida. Segundo o autor o temperamento está implícito no nome: é o tempero, o molho, o sabor básico da pessoa.
Enquanto o temperamento faz parte do plano emocional básico do indivíduo, o caráter advém das experiências e modelos que formam nossas memórias e padrões psicológicos. Neste contexto caráter não significa boa índole ou valores morais sólidos e sim a vivência experimentada que moldam nossa psiquê. O temperamento e o caráter se influenciam e interagem e nem sempre é fácil diferenciar o que provêm do temperamento e o que provém do caráter. É importante enfatizar que, o tipo de temperamento que obtemos é o alicerce do nosso humor.
Como já citado anteriormente Hipócrates classificou os temperamentos em: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico. Na astrologia são usados os elementos: fogo, ar, terra e água. Jerome Kagan cita-os como: otimismo, ousadia, timidez e melancolia. Akiskal como “estilos afetivos” denomina-os como hipertímicos, ciclotímicos, depressivos e irritáveis respectivamente.
De uma forma mais clara Cloninger descreve-os da seguinte forma:
Busca por novidades e sensações: comportamento ativo e exploratório, natureza impulsiva, extravagante, impaciente, irritável, grande curiosidade e busca por situações de gratificação imediata evitando situações de punição provável. O que se salienta no mundo é o novo, o desconhecido. Portanto suas maiores qualidades são: a exploração e a descoberta, a emoção mais aparente é a raiva e o grande valor é a liberdade.
Necessidade de contato e aprovação social: natureza sentimental, afetuosasa, calorosa e disponível, voltada ao apego e a empatia, grande sensibilidade social mas também necessidade de aprovação e confirmação alheia, sendo por isso facilmente influenciado. As emoções mais aparentes são apego e a gratificação afetiva gerando também a comunicação e o entrosamento.
Evitação de dano e perigo: natureza pessimista, evitativa, amena, passiva e tímida, devido à inibição de comportamento diante da possibilidade de frustração ou ameaça o mundo é visto antes de mais nada pelos riscos gerando vantagens como o cuidado, a cautela e o zelo, importantes em situação de risco real. A emoção mais aparente é o medo e os grandes valores são: a subsistência e a preservação.
Persistência: natureza determinada, ambiciosa e perfeccionista capaz de persistir na realização de tarefas de longa duração, de baixo retorno imediato ou de reforços constantes encarando problemas e obstáculos como desafios. Os pontos fortes de temperamentos são: o progresso e as realizações de longo prazo a partir da visão de um mundo que pode ser controlado ou modificado. A atenção se volta para gratificação mais tardia principalmente no terreno profissional ou do conhecimento, gerando realização pessoal, sabedoria, construção e transformação do meio.
De forma positiva o autor demonstra possíveis ameaças bem como pontos positivos em cada “tempero.” Conscientiza que cada pessoa tem seu sabor, sua peculiaridade e como cada indivíduo pode deixar em sua caminhada o seu toque sua particular. O humor é totalmente influenciado pelo tipo de temperamento que obtemos e então vem a reflexão: “Qual é a real dimensão do humor em nossa vida?” Sem ele seríamos como robôs, não experimentaríamos a riqueza dos sentimentos, das emoções, dos vínculos afetivos, dos sonhos, das decepções. O humor é como a variedade de cores de um quadro; é o gol, o drible, é a vontade de ganhar em um jogo de futebol. Para sentir a falta que faz a dimensão do humor, imagine um quadro sem cores e nuances ou um jogo de futebol em que os jogadores correm sem objetivo.
“O humor talvez mais do que a razão que nos diz quanto devemos arriscar em alguma situação.” – defende Diogo Lara. Na eutimia, estado normal de humor, podem ser vivenciado períodos de euforia e alegria que são naturais e comuns de acordo com o momento da vida. O que define o humor está sadio é quando ele está adequado à situação real.
O temperamento é a base do humor, sua estabilidade é fortemente influenciada pela natureza mais ou menos estável dos diversos temperamentos e também pela maturidade que adquirimos na formação do nosso caráter. Quando o temperamento é muito forte ou o humor está elevado, o impulso corrompe o caráter. Se o caráter é bom, depois dos atos impulsivos costuma vir a culpa.
Todo temperamento tem imensamente mais pontos positivos do que possíveis ameaças e segundo a PNL: “tudo o que você foca se expande.” Observe que a persistência favorece a estabilidade com base em atitudes práticas e de determinado esfriamento da emoção, a dependência social gera estabilidade valendo-se do apego e do investimento em relações sociais afetivas, a busca por novidades favorece exploração e descoberta bem como processos criativos, a evitação de dano gera cuidado cautela e minimiza situações de risco.
Em uma análise swot, muito utilizada em processos de coaching inclusive para aptidões emocionais, percebemos as inúmeras competências e características positivas que cada indivíduo possui, justamente devido a seu temperamento. Se evidenciarmos e analisarmos, prevenindo ameaças, não sabotando nós mesmos e discernirmos tudo o que temos de positivo em nosso temperamento, o sucesso será apenas consequência do que somos. Nossa essência ecoará melhorando o nosso mundo interior que influenciará diretamente a nossa volta e impactará outros “mundos.”
E aí qual característica peculiar tem o seu “tempero” que se bem usado gerará a “sabores” extraordinários?
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